Quando falamos a respeito de concordância verbal, constatamos que os termos essenciais, sujeito e predicado, encontram-se unidos por meio de um verbo, e que este concorda com o sujeito em números e pessoa.
Entretanto, há que se mencionar que o elemento em discussão (a concordância) apresenta uma grande complexidade.
Tal complexidade nos remete à ideia de regras e, sobretudo de algumas exceções. Vamos nos fixar, desta feita, aos casos relacionados ao sujeito composto.
• Núcleos dispostos em gradação: O verbo pode concordar com o núcleo mais próximo ou ir ao plural.
Exemplos:
Segundos, minutos, horas, dia parecem intermináveis.
Segundos, minutos, horas, dia parece interminável.
• Núcleos sinônimos: singular ou plural.
Exemplos:
Amor e carinho caracteriza o perfil da mãe.
Amor e carinho caracterizam o perfil da mãe.
• Núcleos formados por “ou”
Se excludentes: verbos no singular.
Exemplo:
Ou Pedro ou Paulo será eleito prefeito.
Se indicarem inclusão: verbos no plural.
Exemplos:
Ou você ou seu irmão poderão ser vencedores na competição.
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Sobre o autor
Pércio
Pércio é professor de Língua Portuguesa no Hexag Vestibulares.